domingo, 28 de fevereiro de 2010
Sobre Dinossauros, Galinhas e Dragões (parte II de III)
Uma revista revê acontecimentos, elabora críticas e crônicas de um universo específico.
Um fanzine faz o mesmo, porém, num caráter amador, de fã, do “não especialista”, mas um aficionado.
O Teatro de revista é um gênero de teatro musical do começo do século XX, que se caracteriza por uma crítica de costumes, popular, tida como vulgar pela intelectualidade vigente e adorada pelo grande publico.
A revista, no aspecto jornalístico é, tecnicamente, não tendenciosa.
Já o fanzine age tendenciosamente e marginalmente em prol de um estilo de música, de poesia, uma vertente política, uma corrente literária etc. E geralmente, precariamente. Mas muitos fanzines são notáveis pela sua genialidade a pesar disto.(Salve Glauco Mattoso e tantos outros)
O Teatro Fanzine é assim como o fanzine, marginal e aficionado.
Marginal por querer fazer da precariedade um show musical.
Aficionado porque adoramos o que fazemos.
Sobre dinossauros, galinhas e dragões: Parte II de III. É um Teatro Fanzine.
Um teatro que se assemelha ao teatro de revista, mas traz consigo o caótico século XXI, o excesso de informação no mínimo de tempo e espaço. O comprometimento de um aficionado e a marginalidade utópica de quem brinca nas bordas, mas tem algo a dizer.
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